Resenha: Como Falar Com Um Viúvo - Jonathan Tropper

   Olá pessoas do mundo inteiro! 
   Sabe aqueles livros rápidos? Os livros tipo Luan Santana, mas dessa vez é só você fazer "assim", e o livro já acabou. HEHUEHA
   Hoje a resenha é do livro Como Falar Com Um Viúvo do Jonathan Tropper. 
Desde que sua esposa Hailey, morreu há um ano, Doug Parker só pensa em se afogar em autopiedade e Jack Daniel's. Não tirou nada do lugar em que ela deixou: o sutiã continua pendurado na maçaneta da porta, o livro, sobre a mesinha de cabeceira. Nada mais tem graça e até os coelhos que insistem em aparecer no gramado de sua casa no subúrbio de classe média alta de New Radford o tiram do sério.
Mas Doug  tem outras coisas com que se preocupar. Seu pai sofreu um AVC e não lembra de quase nada. Sua mãe, uma ex-atriz de teatro, continua agindo como se ainda vivesse seus dias de fama. Sua irmã caçula e certinha, Debbie, conheceu o noivo durante o velório de Hailey, e Doug, não consegue perdoá-la por isso. Seu enteado de 16 anos, que já foi um rapaz tranquilo, agora vive arrumando encrencas cada vez mais sérias.
E tudo se torna ainda mais confuso para Doug quando Claire, sua divertida e mandona irmã gêmea, grávida e prestes a se divorciar do marido, se muda para sua casa, disposta arrancá-lo do estupor do luto e trazê-lo de volta á vida - e isso inclui começar a sair com outras mulheres.
Doug é jovem, charmoso e triste, ou seja, tem a química perfeita para protagonizar os mais inusitados encontros românticos. Em pouco tempo sua vida vira do avesso e lhe escapa totalmente ao controle, gerando uma hilária série de equívocos sexuais e episódios familiares tragicômicos.

"Eu tinha uma esposa. Seu nome era Hailey. Agora ela se foi. E eu também."

   Acho que posso dizer que esse livro seria cômico se não fosse trágico. Ou melhor, esse livro é cômico pois é trágico. Doug é um jovem colunista de uma revista que decidiu se isolar de tudo e todos após a morte de sua amada esposa, Hailey, em um acidente de avião. Geralmente, eu não gosto nos livros quando um personagem fica sentindo pena de si mesmo. Se afundando na autopiedade para fazer o leitor sentir pena dele. Mas nesse livro, tem um ponto muito bonito na dor de Doug. Doug acha que tem de sentir a dor da perda para que Hailey continue com ele. De acordo com o que ele pensa, se ele parar de sentir a morte dela, significa que ela realmente se foi. Que ele a esqueceu e não a ama mais. O luto já faz parte de sua rotina. Assim como Jack Daniel's e os coelhos que invadem seu gramado todos os dias. 
   O livro é cheio de personagens coadjuvantes muito legais. Claire, irmã gêmea de Doug, se mudou para sua casa decidida a fazê-lo mudar de vida e emergir do luto. Claire é manipuladora, determinada, hilária e grávida. E também tem o Russ, enteado de Doug. Russ é um jovem que se tornou problemático após a morte de sua mãe, e tem causado brigas, fumado e etc afim de chamar a atenção de Doug para si, mas no fundo é um bom rapaz. A seguir, uma parte do livro que eu achei bem legal, quando Russ mostra sua nova tatuagem para Doug. (E isso não é um spoiler.)


- Legal - comento sem entusiasmo.- Você sabe o que é? - me desafia Russ.- Um espermatozoide em chamas?- Vá se foder.- Um meteoro.- É um cometa - explica ele.- Qual é a diferença?- Como é que eu vou saber?Ele acaricia a tatuagem como quem protege algo.- É o cometa Hailey. (Pág. 29)

   Bem, essa resenha saiu meio estranha, sei lá. Não sei bem como falar sobre esse livro. Mas isso não significa que ele não seja bom. Esse livro é de uma leitura leve, rápido, e tem um cheiro maravilhoso kk (pelo menos o meu exemplar tinha). Me marcou de uma forma muito legal. Mostra como o amor de Doug era profundo e também que até a mais profunda dor tem algo de belo. 
Isso é tudo, pessoal!
PS: O livro tem algumas cenas explicitas de sexo. ( ͡° ͜ʖ ͡°)
PS2: Os direitos de adaptação para o cinema de Como falar com um viúvo estão sendo negociados com a Paramount Pictures. 





Até mais!

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