Leon - Felipe Sales Mariotto

   Olá pessoas do mundo inteiro! Depois de tanto tempo aqui estou eu com mais uma resenha. E essa em especial, porque é do autor parceiro do blog, Felipe Sales Mariotto. Então segue a sinopse: 




   "Quando seu mundo se expande tão rápido que você precisa se reinventar e correr para acompanhá-lo. Quando, de repente, parece que toda a sorte resolveu te acompanhar de uma só vez. Quando os sentimentos mais ocultos afloram em explosão, no momento em que não se julga preparado. Tudo isso e mais um pouco aconteceu com o pacato Leon.
   Leão, para os íntimos,é filho de lavradores do interior paulista e conseguiu, por esforço próprio, uma aprovação no concorrido vestibular da UFRJ. Trocou o campo pela viciante confusão do Rio de Janeiro e seus personagens. Logo no início da faculdade conheceu Arthur, um rico amigo que o abraçou como membro da família. Em pouco tempo, Leon foi convidado a frequentar e morar de frente para o mar, numa das coberturas da Barra da Tijuca.

Resenha: Tão Mais Bonita - Cara Hoffman

   Olá pessoas do mundo inteiro!
   Tenho certeza absoluta que algum de vocês já leu algum livro e no final ficou com aquela sensação de conflito interno, sem saber se gosta ou se não gosta. Foi isso o que aconteceu com Tão Mais Bonita da Cara Hoffman
   Segue a sinopse:
   "Haeden é uma pequena cidade no norte do estado de Nova York que tem como principal empregadora uma fábrica de laticínios. Seus habitantes são pessoas que fincaram raízes por lá e nunca mais foram embora - pessoas que não gostam muito de forasteiros. É o caso da família Piper, que fugiu da confusão da cidade grande com sua precoce e encantadora filha, Alice, procurando um novo começo, e de Wendy White, uma mulher doce e caseira, que desapareceu misteriosamente.

Papo de Estante: Leitores Modinha

   Olá pessoas do mundo inteiro! Hoje eu decidi falar sobre um assunto um tanto quanto polêmico entre nós, leitores. Ler virou mesmo modinha?


(Não que os livros da imagem sejam modinhas, mas são livros que todo mundo já ouviu falar.)


   Segundo o dicionário, a definição de moda é: Uso passageiro que rege, de acordo com o gosto do momento, a maneira de viver, de vestir etc. Se unirmos essa definição com livros, já deu pra entender, né? "Livros modinha" é algo que nunca fez muito sentido pra mim, eu sempre via pessoas falando - e criticando - sobre isso e sempre ficava meio "Ué". Na verdade, desde quando isso existe? Acho que estou boiando nesse universo literário que só me dei conta do que é isso esses dias. Mas depois de ver a seguinte imagem precisei me estabelecer sobre isso:

Resenha: Leonardo e a Invenção Mortal - Robert J. Harris

   Olá pessoas do mundo inteiro!
   Sabe aqueles livros que poderiam ser um best-seller mas ninguém conhece?...

   "O jovem Leonardo da Vinci está em Florença e sonha em ser um grande artista. Mas trabalhando como aprendiz na oficina de Andrea del Verrocchio, ele só consegue tarefas desinteressantes como cuidar do material de pintura, ajudar na preparação de telas e desenhar rascunhos sem importância para seu mestre.
   Tudo muda, porém, quando o destino comanda uma sucessão de fatos inesperados. Leonardo descobre o desenho de uma misteriosa máquina, testemunha um crime e ajuda uma escrava inocente a fugir. De uma hora para outra, ele se vê envolvido numa conspiração para assasinar Pedro de Médici, mecenas e líder da cidade.

Resenha: Nove Plantas do Desejo e a Flor de Estufa - Margo Berwin

Olá pessoas do mundo inteiro! Sabe aqueles livros com nomes enoooormes?

 "Lila Nova, 32 anos, redatora de publicidade, divorciada reside em um conjugado reformado no Lower East Side, em Nova York, não gosta de animais de estimação, nada de plantas, nada de gente, nada de problemas. Mas quando ela conhece David Exley, um charmoso vendedor de plantas, algo muito colorido floresce em sua vida solitária. 

Das esquinas opressivas de Manhattan às luxuriantes florestas tropicais, Nove Plantas do Desejo e a Flor de Estufa é a história de uma mulher que precisa viajar além das fronteiras do senso comum e da chamada 'zona de conforto' para encontrar o que realmente quer. "    

Tag: Complete a frase

   Olá pessoas do mundo inteiro!
   Hoje vim responder mais uma tag. E essa, creio eu, que seja a mais rápida de todas. Não sei quem criou mas eu vi lá no blog do Vitor, o Literando. Achei muito legal, principalmente para nos conhecermos melhor. Resolvi responder aqui também. Então vamos lá!  
#01: Sou muito... chorona. Sempre fui. 
#02: Não suporto... erros ortográficos, gramáticais... Erros de português no geral. (Não, não sou nenhuma professora de lingua portuguesa mas erros do tipo "anciosa" "preguissa" e "concerteza" me dão nos nervos :s) 
#03: Eu nunca... li uma distopia 
#04: Eu já briguei... por nada. Sério, nunca briguei com ninguém. Até porque ninguém nunca mexeu nos meus livros...  
#05: Quando criança... queria ser mergulhadora 
#06: Nesse exato momento... estou respondendo essa tag. Ué. Haha 
#07: Eu morro de medo... sapos, tubarões, agulhas e livros do Stephen King. 
#08: Eu sempre gostei... de desenho animado. Sério, sou fissurada em desenhos animados. Filmes de animação... Sou daqueles tipos que assistem e ainda ficam imitando a fala dos personagens durante o filme. 
#09: Se eu pudesse... faria todos meus amigos se apaixonar pela leitura. Vocês não tem noção de como é ruim ler um livro muito bom e não ter ninguém para falar sobre ele. (Esse foi um dos motivos para eu ter criado o blog).
#10: Fico feliz quando... os meus professores me elogiam durante a aula. Ah, quem é que não gosta? 
#11: Se pudesse voltar no tempo... Caramba, teria feito muita coisa diferente... 
#12: Adoro... Jujubas. E Percy Jackson. E qualquer coisa que tenha a ver com Percy Jackson. Mas principalmente jujubas. 
#13: Quero muito viajar... para Londres e/ou Grécia. 
#14: Eu preciso... de mais um cachorro.  
#15: Não gosto de ver... filmes de terror e pessoas maltratando animais.    

   Isso  é tudo, pessoal!     
Espero que tenham gostado da tag e comente aqui em baixo se você se identifica com algum tópico ou complete você as frases. Eu vou adorar ler haha  


Até mais!

Primeiras Impressões: Fugitivos - Carlos Barros

   Olá pessoas do mundo inteiro! 
 Eu mais alguns blogueiros estamos participando da Maratona de Divulgação do livro Fugitivos, do autor nacional Carlos Barros. Recebi os primeiros sete capitulos para fazer uma resenha de "primeiras impressões", afinal, a primeira impressão é a que fica, né? Segue a sinopse:
    "De onde vem a amizade? O que é necessário para se ter uma vida melhor? Caio, um carioca de 15 anos, perdeu os pais em uma tragédia e foi morar com a avó em Belo Horizonte. Traumatizado pelo incidente que vitimou sua família, ele não tem mais desejo de retomar sua vida. Até que conhece Fernanda, uma menina de 15 anos, que protege o irmão Jonas, de 11 anos, do temperamento violento do pai. Ao mesmo tempo, Caio fica amigo de Gabriel, um rapaz de 17 anos, e Bianca, a irmã de 5 anos. Os dois perderam a mãe, por ela ser viciada e ter sofrido uma overdose, e o pai está preso. Ficam sob a tutela da Justiça e do irmão mais velho, de 20 anos, que apoia o pai em planos escusos para melhorarem de vida. Em Fugitivos, acompanhamos o amor nascer entre Caio e Fernanda, sentimento que será o catalisador de uma briga que colocará em risco a segurança dos dois, e a força da amizade que surge entre os cinco jovens, de forma tão intensa que o drama de cada um deixa de ser individual e passa a ser de todos. No momento em que suas histórias se misturam, eles precisam fugir para salvarem suas vidas. Nessa corrida emocionante, que atravessa os estados de Minas Gerais, Bahia, Alagoas e Pernambuco, mais de dois mil quilômetros, iremos descobrir seus sonhos, seus medos, suas tristezas e suas alegrias, tudo envolto por muito suspense, perigo, romance e reviravoltas surpreendentes."

  Fugitivos é narrado em terceira pessoa e começa com Caio chegando em Belo Horizonte, na casa de sua avó. De início, o autor não deixa explicito os motivos da mudança de vida de Caio. O que sabemos é que seus pais estão mortos e agora ele terá que morar com a  avó. Caio é aquele tipo de garoto que... Bem, a minha vontade era de abraçar ele e não soltar mais haha. Ele parece ser um garoto gentil e companheiro, e que só precisa de carinho e mais nada. A morte de seus pais o transformou. Caio está perdido em seu luto e se retraí ainda mais dentro de si mesmo. A única coisa que ele quer é chorar e mais nada. Caio tem crises de pânico quando se lembra do que aconteceu e não sentiu mais felicidade alguma desde aquela noite fatídica.
   Mas isso muda quando Caio conhece Jonas e Fernanda. Jonas é um garoto de 11 anos muito engraçado e um tanto quanto tagarela. Na verdade, ele é muito tagarela. Tão tagarela que ás vezes eu tinha vontade de pegar no pescoço dele haha. E eu acho muito legal a forma como Jonas consegue ser ele mesmo e não demonstrar o quanto sofre com seu pai agressivo. O pai de Jonas e Fernanda é um homem antiquado e rude. Aparentemente ele não nutre sentimento nenhum por seus filhos ou por sua esposa. O autor escreve tão bem que algumas cenas do livro me deixaram angustiada e dividida. Uma parte de mim queria parar de ler pela quantidade de violência narrada, e a outra queria continuar lendo para saber o que acontece. 
   Já a Fernanda... Posso dizer que tenho uma relação de amor e ódio com ela. Um ponto - ou o único ponto - ruim do livro, é que achei a Fernanda um pouco atirada demais. Veja bem, na primeira vez em que ela vê Caio já fica apaixonada. Apaixonada de verdade. É uma paixão daquelas de ficar pensando nele toda hora, ela já abraça ele e até chora em pensar na possibilidade do Caio não gostar dela. Bem, não sei se o problema está em mim e todas as garotas de 15 anos agem dessa maneira em um caso de "amor a primeira vista", mas isso não desceu para mim. Sei lá, achei meio piegas da parte do autor exasperar tanto esse sentimento. Foi rápido demais. Tudo bem que ela explica que Teresa, a avó de Caio já havia falando muito sobre ele antes, e Fernanda já tinha visto várias fotos suas. Mas mesmo assim... Porém, por outro lado também a admiro muito. Achei lindo a forma como Fernanda defende seu irmão a todo custo. É lindo a forma como ela é forte pelos dois e muito corajosa. Tão corajosa a ponto de enfrentar seu pai para proteger Jonas. 


"Suas lágrimas pareciam ter acabado enquanto estava consciente, mas no mundo dos sonhos ela ainda tinha muitas de reserva" (Pág.143)
   Outra história que se choca a desses quatro é a de Gabriel. Gabriel é um jovem de 17 anos muito maduro para sua idade. Sua mãe morreu, seu pai está preso, e seu irmão é um vagabundo. Gabriel tem de cuidar sozinho de sua irmã Bianca de cinco anos - que é um amor de criança -. Ele trabalha na banca de jornais da avó de Caio, e tira parte do sustento da casa daí. A forma do autor narrar o livro nos dá uma visão de cada um dos personagens, e isso é muito bom pois facilita muito a leitura. Podemos ver as lembranças de cada um deles e isso nos faz entrar fundo na narrativa.
   Conforme vamos lendo o livro podemos entender melhor o passado de cada um dos protagonistas. A escrita do autor é incrível e nos prende mais e mais a cada parágrafo. E o fato da narrativa se passar em território brasileiro torna tudo ainda melhor. Se o que você procura é emoção, esse é o livro. O livro faz jus a essa capa maravilhosa e está cheio de reviravoltas. Outra coisa que posso afirmar com certeza, é que preciso desse livro para ontem. Quando eu finalmente entendi parte da tragetória de Caio, a prévia acabou. 
#Choremos


"Chega uma hora, onde nada mais resta a não ser a esperança de acreditar em Deus" (Pág. 148)

Isso é tudo, pessoal. Fugitivos será lançado no dia 25 de setembro e se você é de BH, não pode ficar fora dessa né?



Até mais!

Tag: No País das Maravilhas

Olá pessoas do mundo inteiro!



A Karine, do blog Lendo no Inverno me marcou nessa tag super divertida, Alice no País das Maravilhas. A tag consiste em seis tópicos baseados nos personagens do incrível e super famoso livro do Lewis Carrol.


  • Alice - Um livro que te fez cair em um mundo completamente diferente.
A Seleção - Kiera Cass

Se eu já houvesse lido alguma distopia seria mais fácil responder a esse tópico. A única que já li foi A Seleção, mas acho que esse livro não é bem uma distopia daquelas. Porém, eu gosto muito mesmo do ambiente em que esse livro se passa, todo esse clima "palaciano" me deixa eufórica. Acho que gostaria de viver em Illéa. (A não ser pelas castas, claro).





  • Chapeleiro Maluco - Um livro com protagonista maluco
O Lado Bom da Vida - Matthew Quick

Gente, acho que não existe personagem melhor para esse tópico, né? O Pat e a Tiff são, com toda certeza, os melhores personagens com problemas mentais de todos. (Resenha aqui).








  • Coelho Branco - Um livro que atrasou suas leituras
O Herói Perdido - Rick Riordan

Esse livro atrasou minhas leituras de uma forma boa. Estava super ansiosa para  que chegasse e quando ele - finalmente - chegou parei tudo o que estava fazendo para lê-lo. Valeu super a pena, encontrei personagens incríveis!







  • Gato Risonho - Um livro que te fez rir

Como Falar Com Um Viúvo - Jonathan Tropper

Esse livro tem uma pegada mais tragi-comédia, Doug é um personagem hilário e os pequenos detalhes - como os coelhos no quintal - são super engraçados. (Resenha aqui).







  • Lagarta Azul - Um livro que te fez refletir 
A Menina Feita de Espinhos - Fabiane Ribeiro

Esse é um daqueles livros em que nós aprendemos muitas coisas. Como já disse aqui no blog, ele me fez refletir muito sobre as minhas ações como cidadã e sobre como tratar o próximo. Nele podemos tirar lições de como aceitar as diferenças dos outros, amar o seu interior e seu exterior e ver que há beleza em tudo. (Resenha aqui).






  • Rainha de Copas - Um livro cujo o autor adora matar os personagens
O Último Olimpiano - Rick Riordan

Preciso avisar que vou citar o Rick Riordan sempre que possível? Haha. Existem sim autores que "matam" mais personagens, como Nicholas Sparks. Porém, as mortes em O Último Olimpiano foram as que mais me deixaram para baixo. :'(






   Isso é tudo, pessoal! Espero que tenham gostado da tag. Não vou marcar ninguém, mas você que tem blog, canal ou ig no Instagram, sinta-se a vontade para responder e não se esqueça de me mostrar, ok? 

Até mais!

Resenha: A Última Musica - Nicholas Sparks

   Olá pessoas do mundo inteiro! 
   Sabe aqueles livros que você tem que ler com uma caixa de lenços de papel do lado?...
   "Aos dezessete anos, Verônica Miller, ou simplesmente Ronnie, vê sua vida virada de cabeça para baixo, quando seus pais se divorciaram e seu pai decide ir morar na praia de Wrightsville, na Carolina do Norte. Três anos depois, ela continua magoada e distante dos pais, particularmente do pai. Entretanto, sua mãe decide que seria melhor para os filhos passarem as férias de verão com ele na Carolina do Norte. O pai de Ronnie, ex-pianista, vive uma vida tranquila na cidade costeira, absorto na criação de uma obra de arte que será a peça central da igreja local. Ressentida e revoltada, Ronnie rejeita toda e qualquer tentativa de aproximação dele e ameaça voltar para Nova York antes do verão acabar. É quando Ronnie conhece Will, o garoto mais popular da cidade, e conforme vai baixando a guarda começa a apaixonar-se profundamente por ele, abrindo-se para uma nova experiência que lhe proporcionará uma imensa felicidade – e dor – jamais sentida. Uma história inesquecível de amor, carinho e compreensão – o primeiro amor, o amadurecimento, a relação entre pais e filhos, o recomeço e o perdão – A ULTIMA MÚSICA demonstra, como só Nicholas Sparks consegue, as várias maneiras que o amor é capaz de partir e curar seu coração."

   Este é um livro comovente sobre amor, mas antes disso, sobre perdão. E o amor retratado não é só o amor entre um casal mas também o amor entre pais e filhos. 
   O livro é narrado em terceira pessoa e cada capitulo mostra o ponto de vista de um dos personagens, Marcus, Steve, Will e principalmente Ronnie. Ronnie é uma garota de 17 anos que é uma pianista incrível, porém, rebelde, revoltada, mau-humorada e vegetariana que mora em com sua mãe e seu irmão mais novo Jonah em Nova York, porém, acaba sendo forçada pela mãe a passar as férias com o pai em uma cidade pequena e praiana na Carolina do Norte, onde os entretenimentos são pescar, brincar na lama, caçar carangueijos-aranha e vigiar ninhos de tartarugas. Ronnie mantém um ódio sem tamanho de seu pai desde o dia em que ele saiu de casa sem grandes motivos, abandonando sua família. Ronnie não fala com seu pai há três anos e desde a separação de seus pais não tocou piano nem uma vez. No início do livro, achei Ronnie uma garota detestável, uma personagem clichê do tipo "garota rebelde". Ta, ela pode ter passado por momentos difíceis mas isso não justifica suas atitudes, né? Acredito que qualquer pessoa pode ter uma história triste mas isso não é desculpa para agir de forma errada com qualquer outra pessoa. 
    Enquanto Ronnie não vê a hora de que suas férias acabem, Jonah, seu irmão, está em êxtase. Ele é um garoto incrível, que ama seu pai e não precisa de muito para ser feliz. Para ele o mais importante é estar em sua presença e aproveitar cada segundo de suas férias ajudando seu pai, empinando pipa e comendo bolachas. Steve, pai de Ronnie e Jonah, foi um pianista conceituado que depois de sua separação desistiu da carreira para viver uma vida simples e tranquila na praia, onde se dedica arduamente a criação de uma janela de vitrais que será o ornamento principal de uma igreja que sofreu um incêndio recentemente. 

   E é aí que o livro começa. Com Ronnie se perguntando o porquê de seus pais a odiarem tanto para,fazê-la sair de Nova York. Ao chegar na cidade, Ronnie, com toda a sua rebeldia, já se enturma com pessoas ruins que se tornam "más amizades". E também conhece Will. Will é um garoto rico e popular na pequena cidade. E Ronnie logo de cara, o define como um cara que "não é o seu tipo". Porém, conforme o tempo vai passando podemos sim ver que ele é o seu cara. Em pouco tempo, Will muda a vida de Ronnie. Trazendo de volta a Ronnie que ela sempre foi mas que agora estava escondida sob sua rebeldia. Will é um jovem gentil, amigo e engraçado. E é muito bonita a forma com que Will, Jonah e Steve fazem Ronnie amadurecer com decorrer do livro. Eles a mudam. Ou melhor, não mudam. Tiram dela uma máscara. A máscara de garota durona que não liga para nada. E mostram que ela é verdadeiramente. Uma garota honesta, doce e gentil. 
   No decorrer do livro, é muito legal ver como as pequenas atitudes de Ronnie em relação ao seu pai podem mudar tudo. Seu pai é um homem tranquilo e que ama seus filhos mais do que tudo. A preocupação que ele demonstra para com eles é emocionante. E outro ponto muito bonito no livro é que ele tem uma pegada um pouco mais cristã. Há momentos em que  Steve se questiona sobre a presença de Deus, e outros em que vemos atos claros de fé. Steve sempre anseia mais e mais por uma intimidade maior com Deus.

"Finalmente, havia entendido que a presença de Deus está em todo lugar, em todos os momentos, e é sentida, em um momento ou outro, por todas as pessoas." (Pág. 324)

   Nicholas Sparks é um autor que sabe, definitivamente, como escrever um livro. Em momento algum a narrativa se tornou massante ou cansativa. Cada um dos personagens tem sua própria história de vida. Cada um tem o seu lado e motivos para certas atitudes. E é muito legal como no decorrer do livro, cada tragetória que antes era individual vai se tornando uma só. É legal ver como os pontos de interrogação que surgem na nossa mente em alguns momentos vão se desfazendo de forma bem simples no final. Isso fez com que deixasse tudo no lugar. 
   Apartir das últimas 70 páginas você já pode pegar seus lenços de papel. Eu chorei e chorei sem parar. Jonah me emocionou muito e fiquei até triste por ele. O autor descreve muito bem as cenas e emoções dos personagens. Todas as últimas páginas tem uma narração bastante comovente e sincera. O amor de Ronnie por seu pai é elevado e testado ao extremo. O desfecho foi incrível e digno de cinco estrelas. Porém, no epílogo, é narrada uma cena que foi bem "fofa" porém clichê. Acho que o autor poderia ter aproveitado o enredo e fechado com chave de ouro. Mas, fazer o que, né?


"A vida, entendeu, era bem parecida com uma música. No começo, há mistério, e no final, confirmação, mas é no meio que reside a emoção e faz com que a coisa toda valha a pena." (Pág. 324)
   Isso é tudo pessoal! A Última Música não é um livro recomendado para pessoas que não gostam de livros com muita exploração da emoção dos leitores. Por que Nicholas Sparks sabe o que emociona as pessoas e explora isso ao máximo dos máximos. Como eu não tenho problema algum com isso, vou classificar com cinco estrelas. O que é um milagre. Só classifico com cinco estrelas livros em que eu não mudaria nada. E esse é O Livro.  



Até mais!



Papo de estante: Para que servem as orelhas do livro?

   Me fizeram essa pergunta do título esses dias. Eu emprestei um livro para uma amiga minha mas antes de entregar para ela, disse enfaticamente "Nunca, em hipótese alguma, use a orelha como marcador". E então ela perguntou "então para que serve isso?".
   Então para que serve a orelha mesmo? Se você aí também não sabe, aqui vai a resposta. Ou as respostas. 
   As orelhas dos livros são formadas pela capa, e são onde se costuma escrever elementos do livro, como curtas biografias do autor, sinopse ou extratos do livro. E servem para que você se identifique ou não com o livro e se aventure a lê-lo, ou não. Também aguça a curiosidade daqueles que folheiam livros em livrarias ou lojas e ficam tentados a comprar o livro pelo pouco que se leu em sua orelhas.
  Pelo menos comigo, nas livrarias fisícas, as orelhas dos livros são um fator muito importante em relação as referências na hora de comprar um livro. A orelha precisa convidar o leitor a querer ler o livro, seduzi-lo, e é bem parecida com a sinopse que geralmente vem atrás, mas ás vezes possui mais informações. A orelha é só um pedaço da capa dobrado para dentro mas é, com toda certeza, a parte mais lida de um livro. A orelha tem o poder de fazer as pessoas se interessarem pelo livro. Ou melhor, fazê-las se interessar por uma série inteira.



   Outra coisa em que a orelha do livro é fundamental é na preservação do livro. Tenho alguns que são em edição econômica e não tem orelha. Percebi que a capa desses livros sem orelha começaram a "despelar". Aquele plástico adesivo fininho que cobre a capa começa a sair depois de um tempo e o resultado não fica nada bom. Por isso, todos os meus livros em edição econômica eu encapo com papel Contact logo que compro para que não haja risco de danifica-lo. (Estive pensando em fazer um post no estilo "Edição Econômica X Edição normal". O que acham?).
   Voltando a questão inicial de marcar livros com a orelha... Não façam isso nunca. Nunca mesmo. Me dá agonia só de imaginar. Marcar os nossos queridos e amados livros dessa forma deforma tanto o livro quanto a orelha dele de pouquinho em pouquinho. Principalmente se você o guardar assim sob outros livros, a lombada fica torta entre outras coisas. Também evite marcar o seu livro com clipes de metal. Eles amassam e marcam o livro quando enferrujam. E isso não é nada legal, né?
    E por que marcar o livro com a orelha dele se você pode ter marcadores? Existem modelos super simples que você pode fazer em casa ou imprimir em papel couchê ou off-set. (Pensei em fazer um post sobre isso também.) Existem também livrarias super legais que disponibilizam marcadores de graça. Algumas, ao comprar um livro o caixa automaticamente já coloca um marcador no meio dele.  
   Enfim, agora você já viu que não tem porquê usar a pobre orelhinha como marcador, certo? Sempre que for comprar um livro em livrarias físicas tem o direito sim de pedir marcadores ao caixa, com isso, além de não se perder mais na leitura, você manterá os seus livros com aspecto de novo por mais tempo. Sem contar que, se você gostar da ideia, pode passar a colecioná-los também. 
   Isso é tudo, pessoal. Espero ter ajudado de alguma forma.  


Até mais!

Tag: Cachorros Literários


Olá pessoas do mundo inteiro! Hoje eu vim responder uma tag de nome engraçado. Cachorros Literários. Haha. Estava vendo videos no YouTube e me deparei com ela lá. Não me lembro qual o canal em que eu vi, mas quem criou a tag foi a Vanessa Chanice ;)
Vamos lá?!




  • Shi Tzu -  Um livro que você leu porque estava na moda

A culpa é das estrelas - John Green

Realmente, quando li esse livro não tinha a menor noção de quem era esse João Verde ou o porquê desse livro estar fazendo tanto sucesso. Mas estava rolando tanto auê sobre ele que não suportei a curiosidade e tive que ler esse livro. Não me arrependi nem um pouco.






  • Pit Bull - Um livro que você ainda não leu ou demorou pra ler porque estava intimidado pela leitura
Dom Casmurro - Machado de Assis

Livros clássicos com toda certeza não são meu gênero favorito. E Dom Casmurro é um clássico super aclamado e etc. Toda essa "fama" me deixou com um certo receio de ler esse livro, e esse receio foi tanto que não li até hoje. No entanto, agora eu tenho o HQ e estou terminantemente decidida a ler ele até o fim. 





  • Pinscher - Um livro que fizeram 'barulho demais' quando foi lançado, mas que não fez jus aos comentários
O lado bom da vida - Matthew Quick

Não sei exatamente se esse livro fez "barulho demais" quando foi lançado, mas várias pessoas falaram super bem mesmo dele e quando li minhas expectativas estavam lá em cima. Não que o livro seja ruim, mas minhas expectativas só estavam realmente muito altas e talvez eu tenha me decepcionado um pouco. Mas o livro é realmente bom. (Falo mais sobre o livro na resenha, se quiser ler clique aqui.)



  •  Vira Lata - Um livro que não é muito valorizado ou conhecido, mas que é o melhor livro do mundo
Leonardo e a invenção mortal - Robert J. Harris 

"O melhor livro do mundo" é um título muito forte para esse livro, mas acho que esse ele merecia muito mais reconhecimento, até porque acredito que é muito pouco o número de pessoas que já o leram. Recomendo muito!







  • Pastor - Um livro que você não empresta pra ninguém 
Os heróis do Olimpo: O Herói Perdido - Rick Riordan

Não é bem um livro, mas sim os livros. A série Os Heróis do Olimpo é o meu xodó kk. Não empresto mesmo. Mas já que é "um livro", escolho O Herói Perdido, que é o primeiro da saga - e um dos melhores - para representa-los.






  • Salsichinha - Um livro que tem 'muito corpo, pra pouca perna', ou seja, que poderia ter sido encurtado pela metade, porque tem muita encheção de linguiça 
Cidades de Papel - John Green

Esse livro é muito legal. Os personagens, o enredo, tudo. Porém poderia ter sido melhor elaborado. O livro leva de nada á lugar nenhum, e o final... Porém quero reler antes de assistir o filme (porque sou dessas kk) e quem sabe eu mude de opinião.







  • Labrador - Um livro que é sua melhor lembrança da infância
Coração de tinta - Cornelia Funke
Esse livro é muito importante pra mim, embora eu não o tenha comigo. Foi o meu estopim para entrar no mundo da leitura. Me lembra a terceira série e o mistério encoberto a cada página para mim aos nove anos. 








   Isso é tudo, pessoal. Espero que tenham gostado da tag. ;)

Até mais!


Resenha: Como Falar Com Um Viúvo - Jonathan Tropper

   Olá pessoas do mundo inteiro! 
   Sabe aqueles livros rápidos? Os livros tipo Luan Santana, mas dessa vez é só você fazer "assim", e o livro já acabou. HEHUEHA
   Hoje a resenha é do livro Como Falar Com Um Viúvo do Jonathan Tropper. 
Desde que sua esposa Hailey, morreu há um ano, Doug Parker só pensa em se afogar em autopiedade e Jack Daniel's. Não tirou nada do lugar em que ela deixou: o sutiã continua pendurado na maçaneta da porta, o livro, sobre a mesinha de cabeceira. Nada mais tem graça e até os coelhos que insistem em aparecer no gramado de sua casa no subúrbio de classe média alta de New Radford o tiram do sério.
Mas Doug  tem outras coisas com que se preocupar. Seu pai sofreu um AVC e não lembra de quase nada. Sua mãe, uma ex-atriz de teatro, continua agindo como se ainda vivesse seus dias de fama. Sua irmã caçula e certinha, Debbie, conheceu o noivo durante o velório de Hailey, e Doug, não consegue perdoá-la por isso. Seu enteado de 16 anos, que já foi um rapaz tranquilo, agora vive arrumando encrencas cada vez mais sérias.
E tudo se torna ainda mais confuso para Doug quando Claire, sua divertida e mandona irmã gêmea, grávida e prestes a se divorciar do marido, se muda para sua casa, disposta arrancá-lo do estupor do luto e trazê-lo de volta á vida - e isso inclui começar a sair com outras mulheres.
Doug é jovem, charmoso e triste, ou seja, tem a química perfeita para protagonizar os mais inusitados encontros românticos. Em pouco tempo sua vida vira do avesso e lhe escapa totalmente ao controle, gerando uma hilária série de equívocos sexuais e episódios familiares tragicômicos.

"Eu tinha uma esposa. Seu nome era Hailey. Agora ela se foi. E eu também."

   Acho que posso dizer que esse livro seria cômico se não fosse trágico. Ou melhor, esse livro é cômico pois é trágico. Doug é um jovem colunista de uma revista que decidiu se isolar de tudo e todos após a morte de sua amada esposa, Hailey, em um acidente de avião. Geralmente, eu não gosto nos livros quando um personagem fica sentindo pena de si mesmo. Se afundando na autopiedade para fazer o leitor sentir pena dele. Mas nesse livro, tem um ponto muito bonito na dor de Doug. Doug acha que tem de sentir a dor da perda para que Hailey continue com ele. De acordo com o que ele pensa, se ele parar de sentir a morte dela, significa que ela realmente se foi. Que ele a esqueceu e não a ama mais. O luto já faz parte de sua rotina. Assim como Jack Daniel's e os coelhos que invadem seu gramado todos os dias. 
   O livro é cheio de personagens coadjuvantes muito legais. Claire, irmã gêmea de Doug, se mudou para sua casa decidida a fazê-lo mudar de vida e emergir do luto. Claire é manipuladora, determinada, hilária e grávida. E também tem o Russ, enteado de Doug. Russ é um jovem que se tornou problemático após a morte de sua mãe, e tem causado brigas, fumado e etc afim de chamar a atenção de Doug para si, mas no fundo é um bom rapaz. A seguir, uma parte do livro que eu achei bem legal, quando Russ mostra sua nova tatuagem para Doug. (E isso não é um spoiler.)


- Legal - comento sem entusiasmo.- Você sabe o que é? - me desafia Russ.- Um espermatozoide em chamas?- Vá se foder.- Um meteoro.- É um cometa - explica ele.- Qual é a diferença?- Como é que eu vou saber?Ele acaricia a tatuagem como quem protege algo.- É o cometa Hailey. (Pág. 29)

   Bem, essa resenha saiu meio estranha, sei lá. Não sei bem como falar sobre esse livro. Mas isso não significa que ele não seja bom. Esse livro é de uma leitura leve, rápido, e tem um cheiro maravilhoso kk (pelo menos o meu exemplar tinha). Me marcou de uma forma muito legal. Mostra como o amor de Doug era profundo e também que até a mais profunda dor tem algo de belo. 
Isso é tudo, pessoal!
PS: O livro tem algumas cenas explicitas de sexo. ( ͡° ͜ʖ ͡°)
PS2: Os direitos de adaptação para o cinema de Como falar com um viúvo estão sendo negociados com a Paramount Pictures. 





Até mais!

Tag: Hábitos Literários

Olá pessoas do mundo inteiro!


   Hoje eu vim responder uma tag. Quem marcou o blog na tag foi a linda da Thais do blog Mundo da Leitura da Thais. Dêem uma passadinha lá ;)
A tag consiste em sete perguntas sobre os nossos hábitos literários. (Juuuura?) 
Enfim, vamos lá.

  • Quando você lê? (manhã, tarde, noite, o dia inteiro ou quando tem tempo)?
Quando tenho tempo, o que é geralmente a noite. Como eu estudo a tarde, de manhã não tenho muito tempo, então a noite é o horário livre para ler.
  • Você lê apenas um livro de cada vez?
Sim. Já tentei ler mais de um de uma vez mas não deu muito certo. Sempre acabo misturando um personagem com outro e acaba não dando em nada.
  • Qual seu lugar favorito para ler?
Acho que não tenho lugar específico. Posso ler em qualquer lugar. Desde o meu quarto, a escola, fila do banco e etc. Quando começo a ler fico desligada e parece que o mundo todo fica em volume baixo. HAHA
  • O que você faz primeiro: lê o livro ou vê ou filme?
Se possível, leio o livro. Porque é bem melhor, poder ver as diferenças dos livro para a adaptação. Porém, existem alguns filmes que eu gostei de ter assistido primeiro. Tipo Percy Jackson. Como eu assisti antes de ler o livro, o filme para mim pareceu o máximo, e só depois de ler percebi todas as diferenças de um para o outro.
  • Qual formato de livro você prefere? (audio-livro, ebook ou livro físico?)
Livro físico, com toda a certeza. Nunca "li" um audio-livro, e todos os ebooks que li abandonei pela metade, não pelo livro ser ruim, mas sim pelo seu formato. Sei lá. E não há nada melhor do que poder cheirar o livro e o admirar na estante. HAHA.
  • Você tem um hábito exclusivo ao ler?
Hum... Não sei. Mas com certeza não posso ler um livro antes de admira-lo na estante e cheirar suas páginas. (Vai entender...)
  • As capas de séries tem que combinar ou não importa?
Acho que importa sim. Fica meio estranho quando elas não combinam. Não sei. Parece que não é a mesma coisa. A menos que seja uma série muito boa a ponto de eu não me importar com isso. Ainda não achei nenhuma assim.

Isso é tudo, pessoal. Espero que tenham gostado da tag. E se sintam á vontade para fazer também. 

Até mais!

Resenha: Um Homem de Sorte - Nicholas Sparks

Olá pessoas do mundo inteiro!
Sabe aqueles livros que quando a gente termina fica "Hum. Legal..."? Um Homem de Sorte é esse tipo de livro.
Logan é um jovem que esteve no Iraque com as forças dos Estados Unidos. Em um dia de treinamento ele encontra, no meio do deserto, uma foto de uma garota loira e linda. De início ele coloca aquela foto no mural para que o dono a encontre novamente. Mas passa algum tempo e ninguém a tira de lá, então, ele resolve tira-la de lá e guarda-la consigo, Após sobreviver a vários atentados e bombas e após varios jogos ganhos, Victor, seu amigo e também fuzileiro, tenta convencê-lo de que essa sorte sem tamanho tem vindo daquela foto. Ele era um homem de sorte graças àquela garota, graças àquela foto.

  Primeiramente, acho que devo dizer que comecei a ler esse livro com expectativas não tão altas... Já li alguns livros do Nicholas Sparks e sempre achei esses livros com cara de filme de Sessão da Tarde, sabe? Então... Logan, depois de tanto ouvir seu amigo Victor dizer que aquela garota da foto era a sua garota da sorte, ele decide partir. Partir em busca daquela garota. Mas veja bem, Logan não sabe nada sobre ela. As únicas coisas que estão escritas no verso da foto são "Cuide-se. E." Nessa parte do livro, eu já comecei a achar as coisas bem surreais, o cara sai andando em direção a Hampton ao lado de seu fiel companheiro Zeus, um cachorro, atrás de uma mulher sobre quem ele não sabe absolutamente nada.
  Em seu trajeto, Logan conhece o policial Clayton, que no caso é um policial de caráter muito duvidosoCoincidentemente, Clayton também é ex marido de Beth, e Beth é a garota da sorte de Logan. Seguindo seus instintos, Logan finalmente chega a Hampton, uma cidade pequena onde todo mundo conhece todo mundo, e agora, ele está mais próximo do que nunca da mulher da sua vida.
  Apartir daí, as histórias desses três personagens se cruzam, tornando a trama cada vez interessante e prendendo a nossa atenção a cada frase. Beth, mora com seu filho Ben, e sua avó Nana em um rancho onde o negócio da família é cuidar de cachorros. Logan começa também a trabalhar nesse rancho, mesmo com um salário ruim, mas é óbvio que ele não está lá pelo trabalho. Clayton, um policial mimado e manipulador ainda se sente no direito de manipular a vida de Beth, e não fica nada feliz em saber de sua proximidade com Logan.
  De início, quando Logan começa a trabalhar no canil, Beth não vai muito com a cara dele. Ele é misterioso e enigmático, e olhando pelo ponto de vista dela, está totalmente certa. Afinal, quem era aquele homem que andou centenas de quilômetros com um cachorro a pé até Hampton? Beth tenta continuar firme em seus ideais em relação a Logan, no entanto, seu coração fala mais alto. A primeira coisa que chama sua atenção em Logan é a forma como ele trata seu filho, Ben. A forma encantadora como eles jogam xadrez juntos, o quanto Zeus estava próximo dele, e como Logan trata Ben de um jeito que nenhum homem jamais tratou, nem mesmo seu pai.
  É claro que a proximidade de Logan com a família de Beth chega aos ouvidos de Clayton, ainda mais quando ele descobre sobre a foto que Logan carrega há tanto tempo.
  O que eu mais gostei no livro, são as surpresas que ele traz. Quando a gente pensa que a história vai seguir de um jeito, o autor vai por um lado completamente diferente, de forma que quem lê fica perplexo, mas de uma forma boa, se perguntando como Nicholas Faísca Sparks pensou em tudo isso. Quando comecei a ler o livro nunca imaginei que poderia dar tantas reviravoltas em apenas trezentas e poucas páginas... O início para mim foi um pouco cansativo, mas da metade para o final não conseguia mais parar de ler. A todo instante queria saber o que iria acontecer com os personagens e quando menos percebi terminei o livro num piscar de olhos. 
  Isso é tudo, pessoal. Um Homem de Sorte é um livro sobre destino, amor e confiança. 
  Recomendo, e com certeza não foi só um livro para virar filme de Sessão da Tarde. ;)


"Depois de uma certa idade, você já perdeu tantas pessoas que aprende a apreciar as lembranças que tem, e para de se ressentir das que nunca vai ter."


Até mais!