Primeiras Impressões: Fugitivos - Carlos Barros

   Olá pessoas do mundo inteiro! 
 Eu mais alguns blogueiros estamos participando da Maratona de Divulgação do livro Fugitivos, do autor nacional Carlos Barros. Recebi os primeiros sete capitulos para fazer uma resenha de "primeiras impressões", afinal, a primeira impressão é a que fica, né? Segue a sinopse:
    "De onde vem a amizade? O que é necessário para se ter uma vida melhor? Caio, um carioca de 15 anos, perdeu os pais em uma tragédia e foi morar com a avó em Belo Horizonte. Traumatizado pelo incidente que vitimou sua família, ele não tem mais desejo de retomar sua vida. Até que conhece Fernanda, uma menina de 15 anos, que protege o irmão Jonas, de 11 anos, do temperamento violento do pai. Ao mesmo tempo, Caio fica amigo de Gabriel, um rapaz de 17 anos, e Bianca, a irmã de 5 anos. Os dois perderam a mãe, por ela ser viciada e ter sofrido uma overdose, e o pai está preso. Ficam sob a tutela da Justiça e do irmão mais velho, de 20 anos, que apoia o pai em planos escusos para melhorarem de vida. Em Fugitivos, acompanhamos o amor nascer entre Caio e Fernanda, sentimento que será o catalisador de uma briga que colocará em risco a segurança dos dois, e a força da amizade que surge entre os cinco jovens, de forma tão intensa que o drama de cada um deixa de ser individual e passa a ser de todos. No momento em que suas histórias se misturam, eles precisam fugir para salvarem suas vidas. Nessa corrida emocionante, que atravessa os estados de Minas Gerais, Bahia, Alagoas e Pernambuco, mais de dois mil quilômetros, iremos descobrir seus sonhos, seus medos, suas tristezas e suas alegrias, tudo envolto por muito suspense, perigo, romance e reviravoltas surpreendentes."

  Fugitivos é narrado em terceira pessoa e começa com Caio chegando em Belo Horizonte, na casa de sua avó. De início, o autor não deixa explicito os motivos da mudança de vida de Caio. O que sabemos é que seus pais estão mortos e agora ele terá que morar com a  avó. Caio é aquele tipo de garoto que... Bem, a minha vontade era de abraçar ele e não soltar mais haha. Ele parece ser um garoto gentil e companheiro, e que só precisa de carinho e mais nada. A morte de seus pais o transformou. Caio está perdido em seu luto e se retraí ainda mais dentro de si mesmo. A única coisa que ele quer é chorar e mais nada. Caio tem crises de pânico quando se lembra do que aconteceu e não sentiu mais felicidade alguma desde aquela noite fatídica.
   Mas isso muda quando Caio conhece Jonas e Fernanda. Jonas é um garoto de 11 anos muito engraçado e um tanto quanto tagarela. Na verdade, ele é muito tagarela. Tão tagarela que ás vezes eu tinha vontade de pegar no pescoço dele haha. E eu acho muito legal a forma como Jonas consegue ser ele mesmo e não demonstrar o quanto sofre com seu pai agressivo. O pai de Jonas e Fernanda é um homem antiquado e rude. Aparentemente ele não nutre sentimento nenhum por seus filhos ou por sua esposa. O autor escreve tão bem que algumas cenas do livro me deixaram angustiada e dividida. Uma parte de mim queria parar de ler pela quantidade de violência narrada, e a outra queria continuar lendo para saber o que acontece. 
   Já a Fernanda... Posso dizer que tenho uma relação de amor e ódio com ela. Um ponto - ou o único ponto - ruim do livro, é que achei a Fernanda um pouco atirada demais. Veja bem, na primeira vez em que ela vê Caio já fica apaixonada. Apaixonada de verdade. É uma paixão daquelas de ficar pensando nele toda hora, ela já abraça ele e até chora em pensar na possibilidade do Caio não gostar dela. Bem, não sei se o problema está em mim e todas as garotas de 15 anos agem dessa maneira em um caso de "amor a primeira vista", mas isso não desceu para mim. Sei lá, achei meio piegas da parte do autor exasperar tanto esse sentimento. Foi rápido demais. Tudo bem que ela explica que Teresa, a avó de Caio já havia falando muito sobre ele antes, e Fernanda já tinha visto várias fotos suas. Mas mesmo assim... Porém, por outro lado também a admiro muito. Achei lindo a forma como Fernanda defende seu irmão a todo custo. É lindo a forma como ela é forte pelos dois e muito corajosa. Tão corajosa a ponto de enfrentar seu pai para proteger Jonas. 


"Suas lágrimas pareciam ter acabado enquanto estava consciente, mas no mundo dos sonhos ela ainda tinha muitas de reserva" (Pág.143)
   Outra história que se choca a desses quatro é a de Gabriel. Gabriel é um jovem de 17 anos muito maduro para sua idade. Sua mãe morreu, seu pai está preso, e seu irmão é um vagabundo. Gabriel tem de cuidar sozinho de sua irmã Bianca de cinco anos - que é um amor de criança -. Ele trabalha na banca de jornais da avó de Caio, e tira parte do sustento da casa daí. A forma do autor narrar o livro nos dá uma visão de cada um dos personagens, e isso é muito bom pois facilita muito a leitura. Podemos ver as lembranças de cada um deles e isso nos faz entrar fundo na narrativa.
   Conforme vamos lendo o livro podemos entender melhor o passado de cada um dos protagonistas. A escrita do autor é incrível e nos prende mais e mais a cada parágrafo. E o fato da narrativa se passar em território brasileiro torna tudo ainda melhor. Se o que você procura é emoção, esse é o livro. O livro faz jus a essa capa maravilhosa e está cheio de reviravoltas. Outra coisa que posso afirmar com certeza, é que preciso desse livro para ontem. Quando eu finalmente entendi parte da tragetória de Caio, a prévia acabou. 
#Choremos


"Chega uma hora, onde nada mais resta a não ser a esperança de acreditar em Deus" (Pág. 148)

Isso é tudo, pessoal. Fugitivos será lançado no dia 25 de setembro e se você é de BH, não pode ficar fora dessa né?



Até mais!

Tag: No País das Maravilhas

Olá pessoas do mundo inteiro!



A Karine, do blog Lendo no Inverno me marcou nessa tag super divertida, Alice no País das Maravilhas. A tag consiste em seis tópicos baseados nos personagens do incrível e super famoso livro do Lewis Carrol.


  • Alice - Um livro que te fez cair em um mundo completamente diferente.
A Seleção - Kiera Cass

Se eu já houvesse lido alguma distopia seria mais fácil responder a esse tópico. A única que já li foi A Seleção, mas acho que esse livro não é bem uma distopia daquelas. Porém, eu gosto muito mesmo do ambiente em que esse livro se passa, todo esse clima "palaciano" me deixa eufórica. Acho que gostaria de viver em Illéa. (A não ser pelas castas, claro).





  • Chapeleiro Maluco - Um livro com protagonista maluco
O Lado Bom da Vida - Matthew Quick

Gente, acho que não existe personagem melhor para esse tópico, né? O Pat e a Tiff são, com toda certeza, os melhores personagens com problemas mentais de todos. (Resenha aqui).








  • Coelho Branco - Um livro que atrasou suas leituras
O Herói Perdido - Rick Riordan

Esse livro atrasou minhas leituras de uma forma boa. Estava super ansiosa para  que chegasse e quando ele - finalmente - chegou parei tudo o que estava fazendo para lê-lo. Valeu super a pena, encontrei personagens incríveis!







  • Gato Risonho - Um livro que te fez rir

Como Falar Com Um Viúvo - Jonathan Tropper

Esse livro tem uma pegada mais tragi-comédia, Doug é um personagem hilário e os pequenos detalhes - como os coelhos no quintal - são super engraçados. (Resenha aqui).







  • Lagarta Azul - Um livro que te fez refletir 
A Menina Feita de Espinhos - Fabiane Ribeiro

Esse é um daqueles livros em que nós aprendemos muitas coisas. Como já disse aqui no blog, ele me fez refletir muito sobre as minhas ações como cidadã e sobre como tratar o próximo. Nele podemos tirar lições de como aceitar as diferenças dos outros, amar o seu interior e seu exterior e ver que há beleza em tudo. (Resenha aqui).






  • Rainha de Copas - Um livro cujo o autor adora matar os personagens
O Último Olimpiano - Rick Riordan

Preciso avisar que vou citar o Rick Riordan sempre que possível? Haha. Existem sim autores que "matam" mais personagens, como Nicholas Sparks. Porém, as mortes em O Último Olimpiano foram as que mais me deixaram para baixo. :'(






   Isso é tudo, pessoal! Espero que tenham gostado da tag. Não vou marcar ninguém, mas você que tem blog, canal ou ig no Instagram, sinta-se a vontade para responder e não se esqueça de me mostrar, ok? 

Até mais!

Resenha: A Última Musica - Nicholas Sparks

   Olá pessoas do mundo inteiro! 
   Sabe aqueles livros que você tem que ler com uma caixa de lenços de papel do lado?...
   "Aos dezessete anos, Verônica Miller, ou simplesmente Ronnie, vê sua vida virada de cabeça para baixo, quando seus pais se divorciaram e seu pai decide ir morar na praia de Wrightsville, na Carolina do Norte. Três anos depois, ela continua magoada e distante dos pais, particularmente do pai. Entretanto, sua mãe decide que seria melhor para os filhos passarem as férias de verão com ele na Carolina do Norte. O pai de Ronnie, ex-pianista, vive uma vida tranquila na cidade costeira, absorto na criação de uma obra de arte que será a peça central da igreja local. Ressentida e revoltada, Ronnie rejeita toda e qualquer tentativa de aproximação dele e ameaça voltar para Nova York antes do verão acabar. É quando Ronnie conhece Will, o garoto mais popular da cidade, e conforme vai baixando a guarda começa a apaixonar-se profundamente por ele, abrindo-se para uma nova experiência que lhe proporcionará uma imensa felicidade – e dor – jamais sentida. Uma história inesquecível de amor, carinho e compreensão – o primeiro amor, o amadurecimento, a relação entre pais e filhos, o recomeço e o perdão – A ULTIMA MÚSICA demonstra, como só Nicholas Sparks consegue, as várias maneiras que o amor é capaz de partir e curar seu coração."

   Este é um livro comovente sobre amor, mas antes disso, sobre perdão. E o amor retratado não é só o amor entre um casal mas também o amor entre pais e filhos. 
   O livro é narrado em terceira pessoa e cada capitulo mostra o ponto de vista de um dos personagens, Marcus, Steve, Will e principalmente Ronnie. Ronnie é uma garota de 17 anos que é uma pianista incrível, porém, rebelde, revoltada, mau-humorada e vegetariana que mora em com sua mãe e seu irmão mais novo Jonah em Nova York, porém, acaba sendo forçada pela mãe a passar as férias com o pai em uma cidade pequena e praiana na Carolina do Norte, onde os entretenimentos são pescar, brincar na lama, caçar carangueijos-aranha e vigiar ninhos de tartarugas. Ronnie mantém um ódio sem tamanho de seu pai desde o dia em que ele saiu de casa sem grandes motivos, abandonando sua família. Ronnie não fala com seu pai há três anos e desde a separação de seus pais não tocou piano nem uma vez. No início do livro, achei Ronnie uma garota detestável, uma personagem clichê do tipo "garota rebelde". Ta, ela pode ter passado por momentos difíceis mas isso não justifica suas atitudes, né? Acredito que qualquer pessoa pode ter uma história triste mas isso não é desculpa para agir de forma errada com qualquer outra pessoa. 
    Enquanto Ronnie não vê a hora de que suas férias acabem, Jonah, seu irmão, está em êxtase. Ele é um garoto incrível, que ama seu pai e não precisa de muito para ser feliz. Para ele o mais importante é estar em sua presença e aproveitar cada segundo de suas férias ajudando seu pai, empinando pipa e comendo bolachas. Steve, pai de Ronnie e Jonah, foi um pianista conceituado que depois de sua separação desistiu da carreira para viver uma vida simples e tranquila na praia, onde se dedica arduamente a criação de uma janela de vitrais que será o ornamento principal de uma igreja que sofreu um incêndio recentemente. 

   E é aí que o livro começa. Com Ronnie se perguntando o porquê de seus pais a odiarem tanto para,fazê-la sair de Nova York. Ao chegar na cidade, Ronnie, com toda a sua rebeldia, já se enturma com pessoas ruins que se tornam "más amizades". E também conhece Will. Will é um garoto rico e popular na pequena cidade. E Ronnie logo de cara, o define como um cara que "não é o seu tipo". Porém, conforme o tempo vai passando podemos sim ver que ele é o seu cara. Em pouco tempo, Will muda a vida de Ronnie. Trazendo de volta a Ronnie que ela sempre foi mas que agora estava escondida sob sua rebeldia. Will é um jovem gentil, amigo e engraçado. E é muito bonita a forma com que Will, Jonah e Steve fazem Ronnie amadurecer com decorrer do livro. Eles a mudam. Ou melhor, não mudam. Tiram dela uma máscara. A máscara de garota durona que não liga para nada. E mostram que ela é verdadeiramente. Uma garota honesta, doce e gentil. 
   No decorrer do livro, é muito legal ver como as pequenas atitudes de Ronnie em relação ao seu pai podem mudar tudo. Seu pai é um homem tranquilo e que ama seus filhos mais do que tudo. A preocupação que ele demonstra para com eles é emocionante. E outro ponto muito bonito no livro é que ele tem uma pegada um pouco mais cristã. Há momentos em que  Steve se questiona sobre a presença de Deus, e outros em que vemos atos claros de fé. Steve sempre anseia mais e mais por uma intimidade maior com Deus.

"Finalmente, havia entendido que a presença de Deus está em todo lugar, em todos os momentos, e é sentida, em um momento ou outro, por todas as pessoas." (Pág. 324)

   Nicholas Sparks é um autor que sabe, definitivamente, como escrever um livro. Em momento algum a narrativa se tornou massante ou cansativa. Cada um dos personagens tem sua própria história de vida. Cada um tem o seu lado e motivos para certas atitudes. E é muito legal como no decorrer do livro, cada tragetória que antes era individual vai se tornando uma só. É legal ver como os pontos de interrogação que surgem na nossa mente em alguns momentos vão se desfazendo de forma bem simples no final. Isso fez com que deixasse tudo no lugar. 
   Apartir das últimas 70 páginas você já pode pegar seus lenços de papel. Eu chorei e chorei sem parar. Jonah me emocionou muito e fiquei até triste por ele. O autor descreve muito bem as cenas e emoções dos personagens. Todas as últimas páginas tem uma narração bastante comovente e sincera. O amor de Ronnie por seu pai é elevado e testado ao extremo. O desfecho foi incrível e digno de cinco estrelas. Porém, no epílogo, é narrada uma cena que foi bem "fofa" porém clichê. Acho que o autor poderia ter aproveitado o enredo e fechado com chave de ouro. Mas, fazer o que, né?


"A vida, entendeu, era bem parecida com uma música. No começo, há mistério, e no final, confirmação, mas é no meio que reside a emoção e faz com que a coisa toda valha a pena." (Pág. 324)
   Isso é tudo pessoal! A Última Música não é um livro recomendado para pessoas que não gostam de livros com muita exploração da emoção dos leitores. Por que Nicholas Sparks sabe o que emociona as pessoas e explora isso ao máximo dos máximos. Como eu não tenho problema algum com isso, vou classificar com cinco estrelas. O que é um milagre. Só classifico com cinco estrelas livros em que eu não mudaria nada. E esse é O Livro.  



Até mais!



Papo de estante: Para que servem as orelhas do livro?

   Me fizeram essa pergunta do título esses dias. Eu emprestei um livro para uma amiga minha mas antes de entregar para ela, disse enfaticamente "Nunca, em hipótese alguma, use a orelha como marcador". E então ela perguntou "então para que serve isso?".
   Então para que serve a orelha mesmo? Se você aí também não sabe, aqui vai a resposta. Ou as respostas. 
   As orelhas dos livros são formadas pela capa, e são onde se costuma escrever elementos do livro, como curtas biografias do autor, sinopse ou extratos do livro. E servem para que você se identifique ou não com o livro e se aventure a lê-lo, ou não. Também aguça a curiosidade daqueles que folheiam livros em livrarias ou lojas e ficam tentados a comprar o livro pelo pouco que se leu em sua orelhas.
  Pelo menos comigo, nas livrarias fisícas, as orelhas dos livros são um fator muito importante em relação as referências na hora de comprar um livro. A orelha precisa convidar o leitor a querer ler o livro, seduzi-lo, e é bem parecida com a sinopse que geralmente vem atrás, mas ás vezes possui mais informações. A orelha é só um pedaço da capa dobrado para dentro mas é, com toda certeza, a parte mais lida de um livro. A orelha tem o poder de fazer as pessoas se interessarem pelo livro. Ou melhor, fazê-las se interessar por uma série inteira.



   Outra coisa em que a orelha do livro é fundamental é na preservação do livro. Tenho alguns que são em edição econômica e não tem orelha. Percebi que a capa desses livros sem orelha começaram a "despelar". Aquele plástico adesivo fininho que cobre a capa começa a sair depois de um tempo e o resultado não fica nada bom. Por isso, todos os meus livros em edição econômica eu encapo com papel Contact logo que compro para que não haja risco de danifica-lo. (Estive pensando em fazer um post no estilo "Edição Econômica X Edição normal". O que acham?).
   Voltando a questão inicial de marcar livros com a orelha... Não façam isso nunca. Nunca mesmo. Me dá agonia só de imaginar. Marcar os nossos queridos e amados livros dessa forma deforma tanto o livro quanto a orelha dele de pouquinho em pouquinho. Principalmente se você o guardar assim sob outros livros, a lombada fica torta entre outras coisas. Também evite marcar o seu livro com clipes de metal. Eles amassam e marcam o livro quando enferrujam. E isso não é nada legal, né?
    E por que marcar o livro com a orelha dele se você pode ter marcadores? Existem modelos super simples que você pode fazer em casa ou imprimir em papel couchê ou off-set. (Pensei em fazer um post sobre isso também.) Existem também livrarias super legais que disponibilizam marcadores de graça. Algumas, ao comprar um livro o caixa automaticamente já coloca um marcador no meio dele.  
   Enfim, agora você já viu que não tem porquê usar a pobre orelhinha como marcador, certo? Sempre que for comprar um livro em livrarias físicas tem o direito sim de pedir marcadores ao caixa, com isso, além de não se perder mais na leitura, você manterá os seus livros com aspecto de novo por mais tempo. Sem contar que, se você gostar da ideia, pode passar a colecioná-los também. 
   Isso é tudo, pessoal. Espero ter ajudado de alguma forma.  


Até mais!