O Teorema Katherine - John Green

Título: O Teorema Katherine
Autor: John Green
Páginas: 302
Editora: Intrínseca

 Olá pessoas do mundo inteiro!
Hoje a resenha é do livro O Teorema Katherine, do John Verde Green. Confesso que li esse livro com uma tremenda expectativa. Eu o li há um tempinho, logo depois de A Culpa É das Estrelas. Eu gostei tanto, mas tanto da escrita do John Green que queria ter tipo uma overdose de livros dele. 

SINOPSE: Colin conhece Katherine. Katherine gosta de Colin. Colin e Katherine namoram. Katherine termina com Colin. É sempre assim. Após seu mais recente e traumático pé na bunda, o Colin que só namora Katherines resolve cair na estrada. Dirigindo o Rabecão do Satã, com seu caderno de anotações no bolso e o melhor amigo no carona, o ex-garoto prodígio, viciado em anagramas e PhD em levar o fora, descobre sua verdadeira missão: elaborar e comprovar o Teorema Fundamental da Previsibilidade das Katherines, que tornará possível antever, com pura matemática, o desfecho de qualquer relacionamento. Uma descoberta que vai entrar para a história, elevando Colin Singleton diretamente ao distinto posto de gênio da humanidade. E também, é claro, vai ajudá-lo a reconquistar sua garota. Ou, pelo menos, é isso que ele espera.

  O livro é narrado em terceira pessoa e conta a história de Colin. Colin é um garoto prodígio. Sabe aquelas crianças que são brilhantes? Mais inteligentes que muito adulto que tem por aí? Esse é Colin Singleton. Porém, Colin tem uma teoria de que geralmente crianças brilhantes não são adultos brilhantes. Elas só são pessoas inteligentes. E esse é seu medo. Colin está envelhecendo, deixando a escola, e esse parece ser seu futuro. Colin tem medo de se tornar só mais um. Ele não quer que todo o seu potencial seja desperdiçado. Ele sabe que é capaz de fazer algo incrível. Só não sabe o quê. E para completar toda a sua situação, sua décima nona - e idolatrada - namorada, Katherine, termina com ele. Sim, décima nona. Ele já namorou 19 Katherines. E em todos esses relacionamentos, ele entrou com a bunda e elas com o pé.

"É possível amar muito alguém. Mas o tamanho do seu amor por uma pessoa nunca vai ser páreo para o tamanho da saudade que você vai sentir dela." Pág. 141

   Esse último término, foi, sem dúvida, o mais traumático. Colin se sente como se um pedaço dele tivesse sido arrancado. Está depressivo e desacreditado da vida. Por isso, seu melhor amigo, Hassan - um cara gordo, árabe, e com as melhores piadas do planeta -, vendo sua situação, decide que eles devem sair para uma viagem de carro. Uma viagem sem destino ou motivo especial. Só uma viagem. A viagem de carro, talvez não tenha sido tão explorada assim. Afinal, eles acabam ficando em apenas uma cidade, Gutshot. Cidade esta que eles encontram graças a uma visita ao túmulo do arqueduque Francisco Ferdinando. Nessa visita, eles também conhecem Lindsey, e sua mãe, Hollis. Hollis os hospeda em sua casa e dá um emprego de verão à eles, onde os garotos devem entrevistar os moradores da cidade na companhia de Lindsey.
   E essa é, basicamente, a história do livro. Durante o tempo em que fica na casa de Hollis, Colin cria um teorema matemático baseado em seus relacionamentos passados. O Teorema Fundamental da Previsibilidade das Katherines, onde, teoricamente, com dados das pessoas envolvidas na relação, você pode prever quando o namoro vai acabar, quem vai terminar e quem será o "terminado".

   O começo do livro é um pouco devagar, mas conforme as páginas vão passando, a escrita irreverente do John Green te faz querer ficar lendo, lendo e lendo. Os personagens são muito bem construidos, com personalidades marcantes e especiais. Hassan é um personagem muito engraçado e despreocupado. Ao contrário de Colin, que é centrado e quer fazer algo que marque a humanidade. Já Lindsey só quer levar a vida que leva, sem muitas pretensões para o futuro.
   Eu gostei desse livro, aprendi coisas bem legais com as notas de rodapé (o livro é cheio delas) e gostei também da forma como a tragetória vai se desenvolvendo. O Teorema Katherine não tem toda a carga emocional de A Culpa É Das Estrelas ou Quem é você, Alasca? mas também nos leva a refletir sobre nós mesmos e nossos objetivos para o futuro. 

"O mundo está de pernas para o ar. Adoro. É como se estivéssemos num globo de neve e Deus resolvesse querer uma nevasca, então ele nos dá uma fugging sacudida."

   Isso é tudo, pessoal! Classifico com três estrelas porque apesar de ter gostado do livro, ele não é um livro extraordinário. Não tem toda aquela coisa de um enredo certinho e etc. Mas é um livro divertido e que vale a pena a leitura.

Até mais!